Je ne suis pas Charlie, eu não sou Charlie
Começo esclarecendo, antes de mais nada, que considero uma atrocidade o ataque às redações da revista satírica Charlie Hebdo em Paris e que não acredito, em qualquer circunstância, ser justificável transformar um jornalista, por mais duvidosa que seja sua qualidade profissional, em um objetivo militar. O mesmo é válido na França, assim como na Colômbia ou na Palestina. Tampouco me identifico com qualquer fundamentalismo, nem cristão, nem judeu, nem muçulmano, nem tampouco com o bobo-secularismo afrancesado, que considera a sagrada “République” uma deusa.
Faço esses esclarecimentos necessários porque, por mais que insistam os gurus da alta política que na Europa vivemos em uma “democracia exemplar” com “grandes liberdades”, sabemos que o Grande Irmão nos vigia e que qualquer discurso que fuja à cartilha é castigado duramente. Mas não acredito que censurar o ataque contra a Charlie Hebdo seja sinônimo de celebrar uma revista que é, fundamentalmente, um monumento à intolerância, ao racismo e à arrogância colonial.
Para ler o texto completo de José Antonio Gutiérrez D. clique aqui
Para ler o texto "De Rushdie a Charlie" de Carlos Orsi clique aqui
Para ler o texto "O terrorismo, a extrema-direita e o suicídio europeu" de Flavio Aguiar clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário