sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Estado de emergência: somos todos homo sacer?

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Em dezembro de 2014, o Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos divulgou o resumo de um relatório sobre o programa de interrogatórios da CIA, elaborado por espiões norte-americanos de alto escalão após os ataques de 11 de setembro de 2001. O programa aconteceu entre 2002 e 2007, durante a presidência de George W. Bush. Os prisioneiros suspeitos de terrorismo eram interrogados usando métodos como “waterboarding” (simulação de afogamento, que causava convulsões e vômitos), humilhação, esbofeteamento, exposição ao frio e privação de sono por até 180 horas. No episódio de divulgação de resultados do relatório, o que mais chamou a atenção da mídia internacional foi o fato de que, de acordo com o documento, a CIA enganou os americanos sobre o que estava fazendo ao utilizar técnicas coercivas de interrogatório – um nome técnico para tortura. Sob o famigerado pretexto de “ajudar a salvar vidas”, além de tornar oficialmente pública a existência de tortura contra suspeitos de terrorismo, a agência também precisou admitir que tal procedimento falhou em conseguir informações que impedissem novas ameaças.
Para ler o texto completo de Pedro Lucas Dulci clique aqui

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