Elipses em "Acima das Nuvens"
O francês Olivier Assayas pode não sempre acertar em cheio, mas parece ser um dos cineastas atuais mais ligados ao que está acontecendo no mundo. Seus filmes, em maior ou menor grau, tendem a refletir anseios próprios à nossa contemporaneidade. “Depois de Maio” (2012) buscava, na ressaca de maio de 68, mapear as tensões sócio-políticas entre interesses diversos; “Horas de Verão” (2008) apontava para o conflito geracional e para o desinteresse generalizado no passado; “Clean” (2004) se debruçava sobre o mundo das drogas para mostrar o esvaziamento da vida hipermidiática. “Acima das Nuvens”, por sua vez, fala sobre o tempo. Seja sobre o frenesi das informações e o caráter desproporcional que elas podem atingir (para logo em seguida serem esquecidas), seja sobre o efeito da vivência nos indivíduos.
Para ler o texto completo de Gabriel Carneiro clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário