terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Conheça cinco cidades da América que apostam em bicicletas e inspiram ciclovias de São Paulo


A ocupação dos espaços públicos nas metrópoles é um dos principais desafios do século 21 e a expansão das ciclovias é uma das maneiras mais benéficas de revolucionar a relação entre os cidadãos e os ambientes de uso comum e de atividades coletivas. “Todo mundo está tentando se reinventar para transformar a cidade fechada de grades e muros em uma aberta em que as pessoas usufruem os espaços. São Paulo entrou atrasada nisso”, comenta a Opera Mundi Leonardo Barchini, secretário de Relações Internacionais e Federativas da Prefeitura de SP.
Nos últimos meses, a expansão das ciclovias ao redor de São Paulo gerou uma mudança comportamental da população e uma divergência de postura entre os paulistanos. “Há resistência em todos os lugares. Em todas as cidades pesquisadas, as reações foram semelhantes, porque os automóveis são mesmo mais confortáveis. Não é um processo da noite pro dia, mas é vitorioso, pois as pessoas começam a perceber que as bicicletas também são benéficas”, diz o secretário.
Embora não seja um transporte coletivo, a bicicleta também ameniza dois grandes problemas urbanos: o trânsito e a poluição (tanto atmosférica, quanto sonora). “Nem todo mundo pode andar de bicicleta, por questão de saúde, idade e condição geográfica. Trata-se de uma alternativa a mais. Não é a única, nem pode ser, mas ela precisa existir”, acrescenta.
Segundo Barchini, a função da pasta que comanda é a de procurar boas práticas de políticas públicas em vários países por determinação do prefeito Fernando Haddad. “Temos que nos inspirar não só em cidades em que a realidade é semelhante à nossa, mas também nas que podem não ser parecidas hoje, mas que já foram 40 anos atrás”, explica. No continente, cidades como Nova York, Bogotá, Buenos Aires, Portland e Cidade do México foram alguns exemplos que inspiraram São Paulo na consolidação das ciclovias. 

Conheça melhor o modelo de cada uma clicando no texto de Patrícia Dichtchekenian aqui

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