sábado, 10 de janeiro de 2015

Alunos da PUC-Campinas denunciam esquema de violência que envolve veteranos e médicos formados na instituição


Em depoimento na CPI instalada na Assembleia Legislativa para apurar violações dos direitos humanos e outras ilegalidades nas universidades de São Paulo, alunos da Faculdade de Medicina da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas denunciaram ontem (07/01) um esquema de intimidação, ameaças, violências física e moral e trotes humilhantes.
O esquema tem a participação de alunos veteranos e mesmo médicos formados. Segundo os alunos, a Associação Atlética Acadêmica Samuel Pessoa é um dos pilares do esquema, cuja estrutura de poder seria baseada na hierarquia na qual a ponta superior teria a participação ou anuência de professores da instituição. A entidade destina-se a promover e coordenar eventos esportivos e “integração” dos alunos da faculdade, organizando festas e outras atividades.
Os veteranos e alunos, de modo geral, são submetidos a um sistema de hierarquia e a todos são atribuídos apelidos, que são dados numa data específica, o "Dia do Apelido". “A pessoa ganha um apelido e perde a identidade”, disse um dos depoentes. O sistema de intimidações e trotes violentos envolve alguns veteranos conhecidos por alcunhas como Castor, Cebola, Xoxota e Boner, alguns dos citados na audiência. É comum que um veterano se especialize em um tipo de trote.
Para ler o texto completo de Eduardo Maretti clique aqui

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