Reflexões sobre o tempo presente
Em busca dos intelectuais perdidos
"Em seu recente livro Las dos torres (Siglo XXI 2024), a ensaísta argentina Beatriz Sarlo recupera alguns de seus textos críticos mais contundentes. As suas análises não se destacam apenas pela diversidade de assuntos que aborda, mas também e sobretudo pela preocupação com uma figura que está em crise: a do intelectual público", escreve Iván Suasnábar. Para ler seu texto clique aqui
O sinônimo da palavra “espectro” é “fantasma”, e para a Real Academia Espanhola existem mais de oito definições. Em "La vida espectral" (Caja Negra), livro recente do filósofo francês Éric Sadin (tradução de Margarita Martínez), o espectro pode ser assumido como “a imagem de um objeto que permanece na fantasia”, mas também como “ameaça de um risco iminente ou medo de que advenha”. Se, no primeiro caso, o espectro é aquilo que não precisa de um corpo para existir (condição que se dá quando aparecemos nas telas), no segundo, a ameaça pode ser dada pelo crescente desenvolvimento de sistemas especialistas aplicados à vida cotidiana. Para ler a entrevista de Éric Sadin clique aqui
Giorgio Agamben: O contemporâneo é uma relação singular com o tempo
A pergunta que gostaria de escrever no limiar deste seminário é: “De quem e do que somos contemporâneos? E, antes de tudo, o que significa ser contemporâneo?”. No curso do seminário deveremos ler textos cujos autores de nós distam muitos séculos e outros que são mais recentes ou recentíssimos: mas, em todo caso, essencial é que consigamos ser de alguma maneira contemporâneos desses textos. O “tempo” do nosso seminário é a contemporaneidade, e isso exige ser contemporâneo dos textos e dos autores que se examinam. Tanto o seu grau quanto o seu êxito serão medidos pela sua – pela nossa – capacidade de estar à altura dessa exigência. Para ler o texto de Giorgio Agamben clique aqui
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