segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Simone de Beauvoir, capitalismo e emancipação da velhice




A ansiedade do início da vida social encontra a sua possível correspondência na angústia do fim da vida social. Simone de Beauvoir apela aos idosos para que se juntem à luta desta juventude rebelde e trabalhem em conjunto para desafiar o sistema. Pois "a reivindicação só pode ser radical: mudar a vida". Para ler o texto de  Alexandre Féron clique aqui


 




O continente de tudo ou quase nada: novo romance inclassificável de Sami Tchak 



Desde "A cor do escritor", especialmente desde o díptico "Assim falou meu pai" e "As fábulas do pardal", ouvimos falar de Sami Tchak, que publicou seu primeiro romance na França em 2001 ("Place des Fêtes"), como de um escritor inclassificável. Poderíamos responder com um pouco de provocação que na verdade é o mínimo "inclassificável" quando se é escritor. O continente de tudo e quase nada. A esta observação não escapará a história de uma dupla iniciação, a de Maurice Boyer, um jovem etnólogo que recorda os seus anos de formação e a sua imersão numa dez aldeias do centro do Togo em busca de um continente inteiro "inventado" pelo Ocidente: África, e aquela, no oco, de um narrador que chegou ao fim da sua vida, agora em busca do seu próprio continente interior. Um romance por formação, portanto um romance-mundo, onde se encontra - narrador e leitor - apenas a si mesmo, mas acima de tudo e acima de tudo, um grande romance. Para ler o texto de Annie Ferret clique aqui





Carta para José Saramago, no seu 99.º aniversário, com alguns dias de atraso e umas certas memórias apensas 



No mais rigoroso e nobre sentido da homenagem, meu muito Caro José, não me coíbo de aqui, agora, e antes de prosseguir esta minha missiva, reproduzir a belíssima entrevista feita pelo saudoso Ernesto Sampaio, e dada à estampa no suplemento «Sete Ponto Sete» do Diário de Lisboa de 8 de Março de 1980, aquando da publicação de Levantado do Chão, a qual constitui um documento precioso e fundamental sobre a tua pessoalíssima oficina, contendo nele, ainda, a génese biográfica do próprio romance. Ou, como lhe chamou o nosso impiedoso Luiz Pacheco em «Este sol é de justiça», Para ler o texto de  Zetho Cunha Gonçalves clique aqui


0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP