"Tornei-me quem sou pela relação de amor com a transgeneridade", entrevista a Gaya de Medeiros
Acho que em geral, não só aqui, eu sinto que é muito mais
mediático o tema da transgeneridade. É muito mais conversado e ao mesmo tempo
que sinto que é uma temática um pouco cansada, um pouco desgastada nas mesmas
narrativas, e o meu trabalho aqui em Portugal e no Atlas da Boca é tentar
renovar essas narrativas, é falar assim: nem todas as travesti, nem toda mulher
trans vai se identificar pela dor, pelo problema com o corpo, pela não
aceitação, pela disforia. Para ler a entrevista de Gaya de Medeiros clique aqui
Angola e os lugares do afeto. Entrevista a Kalaf Epalanga
Eu me inicio a partir daquele lugar (Angola), mas tenho em mente
que não me encerro naquele lugar. Sou angolano, sou africano, sou um homem,
mas, mais do que isto, eu sou as somas de todos os lugares por onde eu passei,
de todas as pessoas com quem me encontrei e que causaram alguma espécie de
impacto na minha formação e na minha personalidade. Angola é importante para
mim, mas não Angola no sentido de nação, no sentido de pátria, porque essa é
uma construção e é uma construção que não foi iniciada por angolanos…Para ler a
entrevista de Kalaf Epalanga clique aqui
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