sábado, 27 de novembro de 2021

2021, o ano literário africano





O ano que está prestes a findar será registado, sem qualquer dúvida, como o ano literário de África. A razão é chocante, no sentido exaltante do adjetivo: os autores africanos conquistaram todos – todos! – os prémios literários mais importantes do ano. Para ler o texto de João Melo clique aqui









VÍDEO - Diálogos Atlânticos - "Uma viagem à Índia" de Gonçalo M. Tavares 



Diálogos Atlânticos, uma parceria do Gabinete Português de Leitura da Bahia com o jornal português Sinal Aberto, chega ao fim da primeira temporada com um livro-epopeia “Uma viagem à Índia”, do angolano Gonçalo M. Tavares. O romance traz a inevitável comparação com “Os Lusíadas”, de Camões, e é um considerado um dos grandes livros da literatura em língua portuguesa. O debate de Sandro Ornellas, da Universidade Federal da Bahia, e Osvaldo Silvestre, da Universidade de Coimbra, provocador e moderador, trazem como convidados o escritor Reginaldo Pujol Filho e Raquel Gonçalves, doutoranda da Universidade de Coimbra, que prepara uma tese sobre Gonçalo M. Tavares. Para assistir ao debate clique no vídeo aqui



Ungulani Ba Ka Khosa
João Paulo Borges Coelho



E quando o Escritor é historiador? Crítica ao "herói" moçambicano em João Paulo Borges Coelho e Ungulani Ba Ka Khosa



Enfocando o conto “Balada da Xefina”, de João Paulo Borges Coelho (2005) e o romance As mulheres do Imperador”, de Ungulani Ba Ka Khosa (2018), ambos escritores e historiadores moçambicanos, o presente texto discute a interseção entre memória, história e literatura a partir da figura do herói representada nas duas obras ficcionais. Argumenta-se que o domínio linear e moralizante sobre a narrativa nacional moçambicana e, portanto, sobre os considerados heróis é uma estratégia de legitimação discursiva fomentada pelo partido no poder desde a independência nacional (1975), em um exercício de continuar governando por meio do “script da libertação” (BORGES COELHO 2019), conforme pretende-se mostrar através de casos recentes em diálogo com os textos literários escolhidos e a historiografia produzida (e/ou silenciada) no país. Para ler o texto de Fernanda Gallo clique aqui


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