Somos todos vândalos?
Durante
as manifestações de junho de 2013, depois nos movimentos que cercaram a
realização da Copa do Mundo no Brasil e finalmente na greve dos 100 dias que
tomou conta USP, ouvi sistematicamente o mesmo argumento: as reinvindicações
são legítimas, ou pelo menos têm um “fundo de verdade”, mas não se pode tolerar
a desordem, a desobediência e o vandalismo. Do outro lado, mesmo os mais
engajados argumentavam que a “minoria” de vândalos prejudica toda demanda, pois
aqueles que apelam para a violência perdem imediatamente a razão. Se há um
consenso, para além de nossa época pós-ideológica e particularmente em nosso
país e suas conhecidas taxas epidemiológicas, este consenso tem um nome: “violência não”. Não há aspiração mais justa e indiscutível do que a paz.
Se a paz universal entre os homens é o horizonte de conclusão da declaração dos
direitos do homem, o que fazer com os vândalos?
Para
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