quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Somos todos vândalos?

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Durante as manifestações de junho de 2013, depois nos movimentos que cercaram a realização da Copa do Mundo no Brasil e finalmente na greve dos 100 dias que tomou conta USP, ouvi sistematicamente o mesmo argumento: as reinvindicações são legítimas, ou pelo menos têm um “fundo de verdade”, mas não se pode tolerar a desordem, a desobediência e o vandalismo. Do outro lado, mesmo os mais engajados argumentavam que a “minoria” de vândalos prejudica toda demanda, pois aqueles que apelam para a violência perdem imediatamente a razão. Se há um consenso, para além de nossa época pós-ideológica e particularmente em nosso país e suas conhecidas taxas epidemiológicas, este consenso tem um nome: “violência não”. Não há aspiração mais justa e indiscutível do que a paz. Se a paz universal entre os homens é o horizonte de conclusão da declaração dos direitos do homem, o que fazer com os vândalos?
Para ler o texto completo de Christian Dunker clique aqui

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