domingo, 5 de outubro de 2014

Filantropia, pilantropia e o evangelho da educação, por Reginaldo Moraes

filantropia

Em um de seus últimos livros, a educadora americana Diane Ravitch conta uma estória instrutiva. A secretaria de educação do estado americano de Iowa convidou um bem-sucedido empresário para uma palestra a professores e administradores da rede pública. Ele fora premiado por produzir “o melhor sorvete de morango do país”.
Durante mais de uma hora, o homem de negócios relatou entusiasmado os métodos pelos quais sua empresa alcançara o sucesso: estritos controles de qualidade e prêmios e bônus para os empregados que atingiam metas. E recomendou que esses fossem os mandamentos na administração da rede escolar.
Terminada a conversa – com farta distribuição de sorvetes, claro – uma professora pediu a palavra. Pediu a ele que respondesse, direta e brevemente, o que fazia com os morangos “menos bons” que chegassem a sua fábrica.
Ele vacilou, mas não tinha outra resposta: disse que eram rejeitados. Ele só trabalhava com o melhor. A professora retomou a palavra e disse: essa é uma das razões pelas quais nossas escolas não devem imitar seus métodos de administração. Nós não podemos refugar nossos morangos menos bons.
Para ler o texto completo de Reginaldo Moraes clique aqui

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