terça-feira, 7 de outubro de 2014

Palanque na universidade, universidade no palanque


Uma leitura ligeira do noticiário sugere que a USP, a Unesp e a Unicamp, depois de costurar acordos com os sindicatos grevistas, estão em via de superar a crise. Não é bem assim. O que talvez seja superado é apenas um surto, uma catatonia institucional aguda, que passou. Quanto à crise propriamente dita, esta não se resume a uns (poucos) funcionários que cruzaram os braços e no caso específico da USP não se resume sequer ao desastre financeiro de uma folha de pagamentos que supera o total do orçamento.
Relembremos os números. Em 2013 os salários consumiram 105,6% do orçamento da USP, mas não para pagar aos professores – a remuneração de funcionários representou 60% da folha, numa grave inversão de prioridades. Na USP, hoje, os fins (dar aulas, fazer pesquisa, gerar conhecimento, atividades a cargo de docentes) foram fagocitados pelos meios (administrar a burocracia, manter em funcionamento laboratórios e bibliotecas, etc.).
Para ler o texto completo de Eugênio Bucci clique aqui

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