Cinema africano desafia preconceitos para expandir horizontes
“Meus filmes não vão libertar ninguém. É egoísta e falacioso pensar isso”, afirma o cineasta sul-africano Khalo Matabane depois de uma exibição de seu documentário “Nelson Mandela: The Myth and Me” [“Nelson Mandela: O Mito e Eu”, em tradução livre]. O filme – um belo e sensível retrato de questões como privilégio e oportunismo, e ciclos de abuso, perdão e vingança na África do Sul pós-apartheid – causou polêmica entre algumas audiências, que ficaram horrorizadas devido ao questionamento, na obra, da sabedoria de algumas escolhas e do legado de Madiba. Mas Matabane rejeita a ideia de que filmes podem servir como um meio para mudanças sociais.
“Quando comecei a fazer filmes, com meus vinte e poucos anos, eu era fascinado por cinema – pensei que poderia mudar o mundo”, lembra o cineasta. “Mas o sistema global é tão complexo que a mudança é impossível. Você nunca pode falar em nome dos injustiçados do mundo. As pessoas querem ser entretidas.”
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