A doença do século XXI
Se, durante o século XIX e começo do XX, a histeria era a forma mais evidente de sofrimento, no século XXI esse espaço foi tomado pela depressão. Expressa na ausência de vontade e de projetos futuros, não é exagero chamá-la de epidemia. Em 2000, um relatório da Organização Mundial da Saúde já previa que 15% da força de trabalho mundial abandonaria seus postos por motivos relacionados à doença. No Brasil, o número de quadros depressivos cresceu impressionantes 705% em 16 anos. O problema atinge principalmente a juventude. Já em meados dos anos 80, a psicanalista e pesquisadora do Núcleo de Estudos em Psicanálise e Clínica da Contemporaneidade da UFRJ Teresa Pinheiro, 61 anos, viu o seu consultório ficar repleto de jovens deprimidos. Por telefone, a carioca conversou com Carta na Escola sobre as raízes do problema na sociedade de consumo, na mudança da relação da sociedade com o tempo e sobre a importância de retomar o sentido do papel social como forma de combatê-la.
Para ler a entrevista com a psicanalista Teresa Pinheiro clique aqui
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