domingo, 5 de outubro de 2014

Para os presidenciáveis, os negros não existem

22222

Acompanhei os debates e entrevistas dos presidenciáveis, com especial atenção ao desta quinta feira na Rede Globo.

Tenho várias impressões sobre cada um dos candidatos e candidatas. Meu voto e apoio está definido neste primeiro turno – em Luciana Genro, do Psol. Poderia elencar aqui os motivos, mas quero me ater a algo que me provoca muito mais: a maneira como os candidatos e candidatas tratam (ou não) da questão racial no Brasil.

Ao fim do último debate, ficou muito forte uma impressão – agora constatação – que percebi nos discursos e não-discursos de todos eles e elas. E me lembrei de um dos textos de Jaime Amparo, quando cita Franz Fanon e recupera uma de suas ideias, sobre a impossibilidade negra no mundo social. Para Fanon, nós negras e negros habitamos uma zona chamada “a zona do não-ser”. Somos,  por assim dizer, civilmente/socialmente mortos e é essa morte ontológica.

Foi assim que me senti, enquanto negro, diante da elaboração, das ideias, dos programas e do discurso partidário de todos eles e elas: Não sendoNão existindoInvisibilizado. E quando lembrado, estigmatizado. 

Para ler o texto completo de Douglas Belchior clique aqui


0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP