terça-feira, 7 de outubro de 2014

VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES: O estupro no discurso da mídia


É muito comum vermos notícias de estupro e violência sexual no nosso cotidiano. Não tão evidente é a postura que a mídia toma ao falar desses casos. No entanto, após uma rápida pesquisa, podemos perceber que, de uma maneira geral, há um perigoso padrão que guia a cobertura de notícias dessa natureza.
Um primeiro aspecto importante sobre a cobertura dos estupros é a individualização dos casos. As notícias não tratam o estupro como um problema estrutural da sociedade, e sim, como casos isolados de crimes. Porém, o estupro está muito longe de ser algo extraordinário. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), calcula-se que, em todo mundo, uma em cada cinco mulheres se tornará vítima de estupro ou tentativa de estupro no decorrer da vida. E ainda, segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), a cada 12 segundos uma mulher é estuprada no Brasil. É raro vermos uma notícia que contextualize a violência noticiada. Nesses casos, não são mostradas ligações entre os casos de estupro, como ocorre com outros tipos de crime, passando a ideia, mais uma vez, de que esses delitos são pontuais.
Para ler o texto completo de Juliana Pimenta clique aqui

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