Os meus cinco filmes de cabeceira
Os meus cinco filmes de cabeceira
O filme apresenta o mundo não só
objetivamente, mas também subjetivamente. Cria novas realidades, em que as
coisas podem ser multiplicadas; pode inverter seus movimentos e ações,
distorcê-las, atrasá-las ou acelerá-las. Dá vida a mundos mágicos onde não
existe a gravidade, onde forças misteriosas fazem mover objetos inanimados e
onde objetos partidos voltam a ficar inteiros. Cria relações simbólicas entre
acontecimentos e objetos que não têm qualquer ligação na realidade.
Rudolf Arnheim, 1989
1o - “O sétimo selo” – Ingmar Bergman
(Suécia, 1958) - Simplesmente o melhor filme da história do cinema. Bergman,
provavelmente o cineasta que mais obras-primas produziu na 7a arte,
presenteia-nos nesta obra a preto e branco, com a mais fascinante e espantosa
alegoria sobre a morte.
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2o - “Antes da chuva” – Milcho Manchevsky
(Macedónia, 1994) - Combinando com maestria um enredo circular, o autor
macedônio nos envolve no entrelaçamento de três histórias, impregnadas de
política, violência e poesia. Olhar perspicaz, impiedoso, desafiador e delicado
de Manchevsky sobre os problemas da etnicidade e da intolerância.
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3o - “Lavoura arcaica” – Luiz Fernando
Carvalho (Brasil, 2003) - Um Bergman dos trópicos! Um poema visual (sedução,
erotismo e violência simbólica), numa história contada com mão segura sobre
facetas menos luminosas da instituição familiar. Excepcional desempenho dos
principais protagonistas.
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4o - “Arca russa” – Aleksandr Sokúrov
(Rússia, 2002) - Um prodígio de criatividade e de técnica cinematográfica:
filmar num único plano de 96 minutos e no interior de 35 salas de um mais
espetaculares museus do planeta, o Hermitage, em São Petersburgo, a história
russa desde início do século XIX até à Revolução Bolchevique.
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5o - “Os diários de
motocicleta” – Walter Salles (Brasil, 2004) - Num mundo em que as utopias
parecem ter-se perdido, Salles apresenta-nos a bela trajetória por terras
latino-americanas, do jovem Ernesto que viria a tornar-se um depositário dos
sonhos e de utopias da juventude e uma das figuras mais emblemáticas do século
XX: o Che.
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