sábado, 6 de setembro de 2014

Os meus cinco filmes de cabeceira


Os meus cinco filmes de cabeceira

O filme apresenta o mundo não só objetivamente, mas também subjetivamente. Cria novas realidades, em que as coisas podem ser multiplicadas; pode inverter seus movimentos e ações, distorcê-las, atrasá-las ou acelerá-las. Dá vida a mundos mágicos onde não existe a gravidade, onde forças misteriosas fazem mover objetos inanimados e onde objetos partidos voltam a ficar inteiros. Cria relações simbólicas entre acontecimentos e objetos que não têm qualquer ligação na realidade.

Rudolf Arnheim, 1989

1o -O sétimo selo – Ingmar Bergman (Suécia, 1958) - Simplesmente o melhor filme da história do cinema. Bergman, provavelmente o cineasta que mais obras-primas produziu na 7a arte, presenteia-nos nesta obra a preto e branco, com a mais fascinante e espantosa alegoria sobre a morte.
Para ver o filme clique aqui


2o -Antes da chuva – Milcho Manchevsky (Macedónia, 1994) - Combinando com maestria um enredo circular, o autor macedônio nos envolve no entrelaçamento de três histórias, impregnadas de política, violência e poesia. Olhar perspicaz, impiedoso, desafiador e delicado de Manchevsky sobre os problemas da etnicidade e da intolerância.
Para ver o filme clique aqui

3o - “Lavoura arcaica – Luiz Fernando Carvalho (Brasil, 2003) - Um Bergman dos trópicos! Um poema visual (sedução, erotismo e violência simbólica), numa história contada com mão segura sobre facetas menos luminosas da instituição familiar. Excepcional desempenho dos principais protagonistas.
Para ver o filme clique aqui

4o - “Arca russa – Aleksandr Sokúrov (Rússia, 2002) - Um prodígio de criatividade e de técnica cinematográfica: filmar num único plano de 96 minutos e no interior de 35 salas de um mais espetaculares museus do planeta, o Hermitage, em São Petersburgo, a história russa desde início do século XIX até à Revolução Bolchevique.
Para ver o filme clique aqui

5o - “Os diários de motocicleta – Walter Salles (Brasil, 2004) - Num mundo em que as utopias parecem ter-se perdido, Salles apresenta-nos a bela trajetória por terras latino-americanas, do jovem Ernesto que viria a tornar-se um depositário dos sonhos e de utopias da juventude e uma das figuras mais emblemáticas do século XX: o Che.
Para ver o filme, em 13 vídeos, clique aqui







0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP