Žižek e o Estado laico
Em meio a discussões acaloradas sobre a
laicidade do Estado num Brasil em pleno debate eleitoral – um dos países mais
religiosos do mundo, mas também um dos que mais sofre com violência contra a
mulher, minorias LGBT e negros (evidentes, como vimos recentemente, nos rituais
coletivos nacionais mais populares como o futebol) – Slavoj
Žižek, que acaba de publicar no Brasil Violência,
seis reflexões laterais (Boitempo,
2014), reflete sobre os impasses da sociabilidade
contemporânea entre a ideologia do multiculturalismo e o fundamentalismo
arraigado. Comentando o recente escândalo de Rotheram, junto com outros casos
no mundo inteiro de violência contra a mulher, o filósofo esloveno, chama
atenção para o fato de que “em todos esses casos a violência não
é uma explosão espontânea de energia brutal que rompe as amarras dos costumes
civilizados, mas algo aprendido, imposto externamente, ritualizado, parte da
substância coletiva de uma comunidade”.
Para ler o texto de Slavoj Žižek clique aqui
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