ANTONIO GRAMSCI (1891-1937): Uma reflexão sobre a natureza do jornalismo
Meu objetivo com este artigo é contribuir para tornar mais conhecida a trajetória e os escritos jornalísticos do filósofo marxista italiano Antonio Gramsci (1891-1937), desde seus anos inicias em Turim até a fundação de L’Unità, jornal oficial do Partido Comunista da Itália (PCI), do qual foi redator-chefe. Suas atividades como jornalista se vinculam, na maior parte do tempo, a militância como intelectual, ativista revolucionário e líder comunista.
Elas foram interrompidas apenas em 08 de novembro de 1926, quando foi detido pela ditadura fascista devido às leis de exceção decretadas por Benito Mussolini, após ter revogadas suas imunidades como deputado eleito pelo PCI em 06 de abril de 1924. Mesmo com as terríveis condições do cárcere, Gramsci encontrou ânimo para escrever notas teóricas sobre a imprensa, o jornalismo e os jornalistas. Seus textos oferecem contribuições relevantes para a reflexão crítica sobre a ética profissional e a necessidade da diversidade informativa e a pluralidade de vozes nos noticiários e em espaços de opinião.
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