MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM-TETO: A estratégia de Boulos e a hesitação de Dilma
Um golpe de sorte e alguma capacidade de enxergar cenários. Graças a estes fatores, Guilherme Boulos – coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) – abriu ontem (5/6) a série de entrevistas em vídeo que Outras Palavras fará, em parceria com o Estúdio Fluxo, sobre temas nacionais e internacionais relevantes [a entevista pode ser vista, na íntegra, aqui]. O MTST é a bola da vez, na grande onda de mobilizações sociais iniciada em junho do ano passado. Na quarta-feira (4/6), mobilizou 25 mil pessoas, pelo direito a moradia. Rodeou o “Itaquerão”, onde, em seis dias, começa a Copa do Mundo.
Articula-se em todo o país. Em São Paulo, ocupou enormes terrenos urbanos, antes entregues à especulação imobiliária. Neles vivem (acampados em tendas), organizam-se e se politizam cerca de 30 mil pessoas. O que Boulos expôs, na entrevista a Bruno Torturra (do Fluxo) e a mim, é essencial para compreender a potência atual do movimento. Também ajuda a compreender os limites que o governo Dilma impôs a si próprio – e a necessidade de rompê-los.
Para ler o texto completo de Antonio Martins clique aqui
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