Greve no Hospital Universitário da USP: uma aula..
Os cursos de Direito nas Faculdades ensinam, em geral, as formas jurídicas, ou seja, o modo estático como o direito se apresenta nas leis. Quando se trata de greve, por exemplo, a aula tende a trazer um breve relato histórico dos movimentos dos trabalhadores e como a greve de um ato ilícito se tornou um direito.
Esquece-se de dizer, no entanto, que essa transformação jurídica trouxe consigo, também, a limitação ao exercício da greve.
Além disso, a aula geralmente não traz um estudo sociológico acerca da relevância política das greves, notadamente com relação à sua influência nas mudanças sociais, conforme se verificou na história do mundo capitalista desde a sua consolidação.
Assim, a greve resta examinada apenas na perspectiva dos incômodos que gera.
E com esse alimento cultural contrário à quebra da normalidade que a greve produz, deixa-se de abordar o direito de greve e passa-se, em concreto, a examinar os limites do exercício da greve, colocando em evidência os outros direitos que se chocam com o ato da greve.
Esquece-se de dizer, no entanto, que essa transformação jurídica trouxe consigo, também, a limitação ao exercício da greve.
Além disso, a aula geralmente não traz um estudo sociológico acerca da relevância política das greves, notadamente com relação à sua influência nas mudanças sociais, conforme se verificou na história do mundo capitalista desde a sua consolidação.
Assim, a greve resta examinada apenas na perspectiva dos incômodos que gera.
E com esse alimento cultural contrário à quebra da normalidade que a greve produz, deixa-se de abordar o direito de greve e passa-se, em concreto, a examinar os limites do exercício da greve, colocando em evidência os outros direitos que se chocam com o ato da greve.
Para ler o texto completo de José Luiz Souto Maior clique aqui
Leia também do mesmo autor o texto "Ilegalidades e intransigência da Reitoria tensionam o conflito na USP" clicando aqui
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