Há muito tempo louvado como fonte de nutrientes, minerais e vitaminas, o leite está sob bombardeio crítico. Cientistas enfrentam interesses do mercado e de consumidores para mostrar que as iguarias lácteas são motivo de cuidados com a saúde.
Falar de leite já foi bem mais simples. Por muito tempo o consumo do produto foi ponto passivo na nutrição. Atualmente é tema polêmico. Cientistas e médicos questionam as benesses desse hábito entranhado. O debate é acirrado, principalmente, por envolver os interesses de um mercado global e por afetar paixões gastronômicas. Se a discussão girasse em torno da alface, os ânimos não se exaltariam da mesma forma. Deixar de comer alface seria um alívio para muita gente. Já abrir mão de queijos, iogurtes, sorvetes ou leite – seja de vaca, cabra, búfala ou ovelha – beira o sacrifício.
O consumo do leite surgiu há 10 mil anos, no período Neolítico, quando a espécie humana deixou de ser nômade e se fixou na terra, desenvolvendo a agricultura e a criação de animais para conquistar segurança alimentar. Desde então, o leite materno passou a ser substituído, já nos primeiros meses de vida, pelo de outros mamíferos. Mas, após o desmame, a maioria das pessoas – assim como os mamíferos em geral – continua a apresentar uma redução drástica da lactase, a enzima que digere a lactose, o açúcar natural do leite.
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