O papel da autoridade nas relações educativas
O problema da educação no mundo moderno reside no fato de, por sua natureza, ela não poder abrir mão nem da autoridade, nem da tradição, e ser obrigada, apesar disso, a caminhar em um mundo que não é estruturado nem pela autoridade nem tampouco mantido coeso pela tradição (Arendt, 2003, p. 245). Hannah Arendt foi a pensadora mais profunda ao refletir sobre as origens não pervertidas da relação de autoridade na educação. Isso significa buscar o que há de originário na relação educativa, sem ter por que se adaptar ao cânone pedagógico ou a modas vigentes.
A crise da tradição, manifestada na crise da autoridade, torna paradoxal a tarefa de educar no mundo moderno. Se não há nada que mereça ser conservado, em que devemos introduzir as novas gerações, com o sentido que dá a autêntica autoridade, então educar é uma tarefa que desapareceu definitivamente do horizonte. Reivindicar o trabalho educativo da escola exige prioritariamente revalidar em termos sociais a função do professor e da escola, sem cuja “autoridade moral”, como ressaltou Durkheim, não cabe propriamente educar.
A crise da tradição, manifestada na crise da autoridade, torna paradoxal a tarefa de educar no mundo moderno. Se não há nada que mereça ser conservado, em que devemos introduzir as novas gerações, com o sentido que dá a autêntica autoridade, então educar é uma tarefa que desapareceu definitivamente do horizonte. Reivindicar o trabalho educativo da escola exige prioritariamente revalidar em termos sociais a função do professor e da escola, sem cuja “autoridade moral”, como ressaltou Durkheim, não cabe propriamente educar.
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