A nova batalha pelo controle da internet
Mapa global dos 460 milhões de IPs (endereços públicos da rede) em 2012. Ele revela intensa concentração nos EUA, Europa e China (vermelho e amarelo indicam pontos de densidade máxima). Clique para ver ampliado
A internet tem dono? Oficialmente, não. Sobretudo por seu aspecto descentralizado, a internet é constituída por muitas redes independentes interconectadas voluntariamente, o que dá a ela o caráter de “rede de redes”. Nesse emaranhado, cada uma é dona de si mesma e, ao integrar-se, se dispõe a contribuir para que o tráfego flua conforme os protocolos de roteamento estabelecidos previamente pelos organismos que administram a rede (ver, abaixo, “Quem dirige a internet”). Funciona como cidades que se interligam numa malha viária, sob um regime de leis de trânsito.
Demi Getschko, membro de “notório saber” do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), talvez a figura brasileira que mais entende do assunto, responsável pela primeira conexão em território nacional, costuma dizer em suas entrevistas que “ninguém controla a internet”. No entanto, os EUA são geralmente apontados como os mandachuvas da rede global de computadores. Isso se explica porque Washington exerce o controle de dois recursos importantíssimos do sistema: o dos “servidores-raiz” e o da Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann, Corporação para Atribuição de Nomes e Números na Internet), uma entidade sem fins lucrativos com sede em Marina del Rey, no estado americano da Califórnia, subordinada ao Departamento de Comércio americano (ver “O que faz a Icann?”).
Para ler o texto completo de Thiago Domenici clique aqui
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