sexta-feira, 10 de maio de 2024

Navegando pelo cinema

 





De volta às celebrações de abril




"Meu Amigo Lorenzo", documentário que sobressai por resultar da gravação de uma experiência de vida crucial, compartilhada, de 2007 a 2022, pelo diretor e o personagem. André Luiz Oliveira, com a câmera na mão, e Lorenzo Barreto, garoto autista que a partir dos 4 anos descobre na prática musical um meio para seu amadurecimento físico e mental, criam um elo nas gravações, à medida em que, lado a lado, vão alternando seus instrumentos. Para ler o texto de Eduardo Escorel clique aqui









"Guerra Civil" tenta se equilibrar entre o cinismo e o espetáculo





É sempre arriscado fazer um filme a quente dos acontecimentos, e além do risco, é preciso um pouco de coragem. Não a coragem no sentido moral da expressão, mas coragem do tato necessário para sentir os desdobramentos dos acontecimentos do mundo. "Guerra Civil" não é um retrato de um acontecimento real, pelo menos não no país em que é situado, mas é uma ficção mais próxima da realidade do que o mundo precisa nesse momento. Essa linha de proximidade entre realidade real e realidade aumentada, ou ficcionada, é um caminho mais difícil de manejar no audiovisual, pois nem sempre é possível abarcar as ideias e fazer uma elaboração razoável dentro da linguagem cinematográfica. Para ler o texto de Alan Alves clique aqui








A paixão pelo paradoxo




O trabalho de transposição linguística nunca é uma tarefa banal. Principalmente quando falamos de Clarice Lispector, cujas narrativas colocam em cena, em maior ou menor grau, a impossibilidade de a palavra exprimir o que se almeja. Luiz Fernando Carvalho aceitou o desafio e o realizou com sua habitual competência, tomando para si a difícil missão de levar à tela uma narração cuja maior linha de força é o malogro da expressão em face da complexidade da existência. Para ler o texto de Leandro Antognoli Caleffi clique aqui

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