Navegando pelo cinema
De volta às celebrações de abril
"Meu Amigo Lorenzo", documentário que sobressai por resultar da gravação de uma experiência de vida crucial, compartilhada, de 2007 a 2022, pelo diretor e o personagem. André Luiz Oliveira, com a câmera na mão, e Lorenzo Barreto, garoto autista que a partir dos 4 anos descobre na prática musical um meio para seu amadurecimento físico e mental, criam um elo nas gravações, à medida em que, lado a lado, vão alternando seus instrumentos. Para ler o texto de Eduardo Escorel clique aqui
"Guerra Civil" tenta se equilibrar entre o cinismo e o espetáculo
É sempre arriscado fazer um filme a quente dos acontecimentos, e além do risco, é preciso um pouco de coragem. Não a coragem no sentido moral da expressão, mas coragem do tato necessário para sentir os desdobramentos dos acontecimentos do mundo. "Guerra Civil" não é um retrato de um acontecimento real, pelo menos não no país em que é situado, mas é uma ficção mais próxima da realidade do que o mundo precisa nesse momento. Essa linha de proximidade entre realidade real e realidade aumentada, ou ficcionada, é um caminho mais difícil de manejar no audiovisual, pois nem sempre é possível abarcar as ideias e fazer uma elaboração razoável dentro da linguagem cinematográfica. Para ler o texto de Alan Alves clique aqui
A paixão pelo paradoxo
O trabalho de transposição linguística nunca é uma tarefa banal. Principalmente quando falamos de Clarice Lispector, cujas narrativas colocam em cena, em maior ou menor grau, a impossibilidade de a palavra exprimir o que se almeja. Luiz Fernando Carvalho aceitou o desafio e o realizou com sua habitual competência, tomando para si a difícil missão de levar à tela uma narração cuja maior linha de força é o malogro da expressão em face da complexidade da existência. Para ler o texto de Leandro Antognoli Caleffi clique aqui
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