Claudia Cardinale, Visconti e Glauber Rocha na entrega do prêmio de Melhor Diretor, no Festival de Cannes, em 1969
Uma noite na Via Salaria 366: Glauber, Visconti, a máscara e os bombons
Glauber Rocha chegou a Roma no fim do outono de 1969. Vinha da República do Congo, onde acabara de filmar Der Leone Have Sept Cabeças (O Leão de Sete Cabeças), título inequívoco quanto à sua adesão aos princípios do internacionalismo na época. O país, chamado usualmente de Congo Brazavile, passaria a ser um estado marxista-leninista com o nome de República Popular do Congo em dezembro daquele ano. Na bagagem de Glauber havia uma máscara de madeira para ser dada a Luchino Visconti – Luchino para os íntimos, era chamado, na Itália, de maestro e tratado usualmente como signore conte. Seu filme mais recente, La Caduta Degli Dei (Os Deuses Malditos), estreara em outubro e continuava em cartaz no cinema Fiamma, próximo à Via Veneto. Para ler o texto de Eduardo Escorel clique aqui
"Eu, Daniel Blake" reflete sobre desafio de não sucumbir em tempos de crise
Nos filmes, são os super-heróis que falam como nós gostaríamos de falar. Aprendida cedo nas aulas de roteiro, esta lição ajuda a não engessar diálogos quando se quer soar o mais realista possível; o revés é que ela diz, também, ainda que implicitamente, que a coragem não é para qualquer pessoa. Na contramão, o longa-metragem de Ken Loach "Eu, Daniel Blake" (2016) apresenta personagens carentes e ordinários, banais e perigosamente cativantes. Gente que fala com a coragem crua e uma paixão humana. Para ler o texto de Thais Regina clique aqui
Assim foi a última (e quase destruída) sessão de fotos de Marilyn Monroe
Atriz morreu em agosto de 1962, aos 36 anos e rodeada de segredos. A Taschen republica agora as lendárias fotos feitas por Lawrence Schiller dias antes da intoxicação dela com barbitúricos, imagens que vão muito além de um nu de celebridade. Para ler o texto de Juanjo Villalba clique aqui
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