Navegando pelo cinema
Cinema brasileiro - três questões
Para ler o comentário de Benjamin Mitchell sobre a alegoria, a relação entre a ficção e o documentário, e o encontro colonial no cinema do país clique aqui
A propósito de nada?
O comentário autodepreciativo, uma das principais características do humor judaico de Woody Allen, o seu mais célebre representante no cinema contemporâneo, já se faz presente no título de sua autobiografia: “A Propos of Nothing” (em tradução livre, “A Propósito de Nada”, ou “Escrevendo sobre o Nada” – a tradução brasileira ainda não foi publicada). O nada, no caso, não é o “néant”, o abismo existencial do filósofo Jean-Paul Sartre, e sim a importância que Woody Allen atribui, em tese, à sua própria vida e obra. Trata-se de um exagero, evidentemente. Uma brincadeira que, se não fosse feita por ele mesmo, poderia ser considerada altamente ofensiva. Afinal, esse cineasta ultrapremiado e admirado no mundo todo deixa, até agora, um legado de quase 50 filmes que escreveu; ou escreveu e dirigiu; ou escreveu, dirigiu e nos quais atuou. Um caso único na história do cinema. Para ler o texto de Alberto Flaksman clique aqui
O tigre branco
A ideia de meritocracia diz que todos são capazes de atingir o mesmo objetivo, seja ele qual for, desde que haja um esforço para isso. Há diversas críticas a esse pensamento: uma das mais contundentes é a de que, para as pessoas poderem concorrer umas com as outras, sendo premiado com o sucesso aquele que mais se esforçou, é preciso que todos os competidores estejam em um patamar de igualdade. No caminho de uma reflexão sobre a "meritocracia" como um discurso difundido e reproduzido na sociedade, temos "O Tigre Branco", novo filme de Ramin Bahrani. Para ler o texto de Euler Felix clique aqui
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