domingo, 8 de agosto de 2021

Escritor Daniel Munduruku compartilha visões indígenas de trabalho e tempo: "O que importa é o bem viver"

 



"Eu roubo as horas para lhes dar tempo. Tempo de aprender a usar o tempo. Quem tem hora não tem tempo: tempo de olhar o tempo", diz o personagem sem nome do livro "O homem que roubava horas", de Daniel Munduruku. Assim como sua criação, o escritor é um defensor ferrenho do valor do tempo e da ideia de que ele nos pertence, e não ao relógio. Para celebrar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado amanhã (9), Ecoa explora essa relação diferente com o passar das horas, inspirada na educação que Daniel recebeu dos mundurukus, povo indígena do qual faz parte. Autor de mais de 50 livros publicados no Brasil e no exterior, Daniel é um dos nomes mais importantes da literatura indígena no país. Doutor em educação pela Universidade de São Paulo e pós-doutor em linguística pela Universidade Federal de São Carlos, o escritor compartilha saberes tradicionais e nos ajuda a repensar o tempo e o trabalho na busca pelo bem viver. Para ler sua entrevista clique aqui


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