Escritor Daniel Munduruku compartilha visões indígenas de trabalho e tempo: "O que importa é o bem viver"
"Eu roubo as horas para lhes dar tempo. Tempo de aprender a usar o tempo. Quem tem hora não tem tempo: tempo de olhar o tempo", diz o personagem sem nome do livro "O homem que roubava horas", de Daniel Munduruku. Assim como sua criação, o escritor é um defensor ferrenho do valor do tempo e da ideia de que ele nos pertence, e não ao relógio. Para celebrar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado amanhã (9), Ecoa explora essa relação diferente com o passar das horas, inspirada na educação que Daniel recebeu dos mundurukus, povo indígena do qual faz parte. Autor de mais de 50 livros publicados no Brasil e no exterior, Daniel é um dos nomes mais importantes da literatura indígena no país. Doutor em educação pela Universidade de São Paulo e pós-doutor em linguística pela Universidade Federal de São Carlos, o escritor compartilha saberes tradicionais e nos ajuda a repensar o tempo e o trabalho na busca pelo bem viver. Para ler sua entrevista clique aqui
Leia "Se Bolsonaro chegar ao golpe, será porque teve permissão" de Janio de Freitas clicando aqui
Leia "Que pai é esse?" de Alex Solnik clicando aqui
Leia "Falta o manifesto dos militares" de Moisés Mendes clicando aqui
Leia "Grande imprensa está se lascando para efeitos das reformas sobre os pobres" de João Filho clicando aqui
Leia "O cerco à USP" de Lucas Gariani clicando aqui
Leia "Você está cansada de ouvir falar de racismo? Por Maria Betânia Silva" clicando aqui
Leia "A vitoriosa presença negra de atletas do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio #OQueDizemAsRedes" de Rafael Lopes clicando aqui
0 comentários:
Postar um comentário