sábado, 22 de novembro de 2014

O colonialismo nunca existiu?


O colonialismo continua a ser um tema incómodo em Portugal. Se é verdade que tem vindo a crescer a literatura sobre o Império e a guerra colonial – muitas vezes a partir de uma memorialística com alguns traços saudosistas – também é verdade que as feridas do colonialismo continuam por sarar. A rasura do colonial surge frequentemente através de um duplo mecanismo de revelação e ocultação. Por um lado, retomam-se narrativas associadas à “grandeza pátria” e à excepcionalidade da gesta expansionista lusitana. Por outro lado, este discurso celebratório conduz necessariamente a reconfigurações semânticas, desvios interpretativos e silenciamentos historiográficos. Observe-se brevemente como isto ocorre num domínio particular, mas ainda assim publicamente relevante: os discursos proferidos pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, entre 2006 e 2014, nas sessões comemorativas do 25 de Abril e do 10 de Junho.
Para ler o texto completo de Miguel Cardina clique aqui

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