Três reflexões sobre a Cultura do Automóvel
Como carecemos de histórias milenares e de longas dinastias que justifiquem os nossos temperamentos, nas Américas adotamos desde cedo uma nova mitologia, uma narrativa orientadora que alongamos dos descobrimentos e das caravelas: a ideia de que ocupar espaços – em alguns casos, simplesmente transpor espaços – é uma coisa boa, suficiente e admirável.
É a mesma música que rege as entradas dos bandeirantes no século dezessete, o avanço dos norte-americanos Oeste adentro no século 19 e a construção de Brasília no século 20. Até hoje, nas Américas, nos consideramos muito mais ocupantes do espaço do que da história.
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