quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Europa: em busca da "Razão Populista"

Liboa, março de 2013: centenas de milhares de portugueses saem às ruas, em dezenas de cidades, contra políticas de favorecimento à oligarquia financeira. Elas foram mantidas, como se nada tivesse acontecido e o "povo" fosse um ator político desprezível

Há uma acusação que circula no combate político europeu: quando alguém quer desqualificar o adversário, apoda-o de “populista”. Aparentemente, o grande perigo que as nossas sociedade correm não é estarem em crise; não é a política ser monopólio dos poderosos; não é a economia estar fora da área de decisão dos cidadãos; não é a corrupção ser um mecanismo normal de funcionamento do sistema; não é a destruição do Estado social, que foi conquistado pela luta de gerações; não é as pessoas serem enviadas para a pobreza sem retorno; não é os jovens serem obrigados a emigrar e os velhos empurrados para a morte – o que é verdadeiramente grave para os habituais comentadores é a subida do “populismo” na Europa.
Para ler o texto completo de Nuno Ramos de Almeida clique aqui


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