domingo, 16 de novembro de 2014

Jogo bruto

Gravura em bronze de De Bry, supostamente inspirada no relato de Bartolomé de Las Casas

Menos de dois meses depois da queda do voo MH-17 da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia, o relatório preliminar da Junta Holandesa de Segurança chegou a conclusão de que o Boeing 777, da Malásia, “explodiu no ar como resultado de danos estruturais provocados por um grande numero de objetos de alta energia (“high energy objects”), que penetraram no aparelho desde o exterior”. Segundo especialistas, ao contrário do que se pensou inicialmente, o avião da Malysian Airlines teria sido atingido, portanto, por um míssel ar-ar de fragmentação, que ao explodir disseminou milhares de objetos semelhantes a balas. Um tipo de armamento altamente sofisticado e de fácil identificação, que os separatistas ucranianos não têm nem nunca tiveram. O relatório final da junta holandesa só será publicado em meados de 2015, segundo sua porta-voz Sara Vermooiji, mas seja qual for o seu veredicto, parece que nenhuma das potências envolvidas no conflito está mais interessada nas verdadeiras causas e nos verdadeiros responsáveis por este homicídio coletivo de 298 pessoas estranhas à guerra. Em grande medida, porque seus efeitos políticos internacionais já foram logrados, com o afastamento entre a Alemanha e a Rússia e com o endurecimento da posição da UE, defendido pelos EUA e pela Grã Bretanha. 
Para Para ler o texto completo de José Luis Fiori clique aqui

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