O céu e o inferno da educação
Inédito
no Brasil, o livro Who’s Afraid of the Big Bad Dragon (Quem Tem Medo do Grande
e Malvado Dragão) tem um subtítulo intrigante: “Por que a China tem o melhor e
o pior sistema educacional do mundo”. Ao longo de 272 páginas, o autor Yong
Zhao dedica-se a explicar esse paradoxo e a desconstruir a ideia de que o
modelo chinês de educação – centralizador, baseado na ênfase em testes
padronizados, altamente competitivo e sempre no topo do Programa Internacional
de Avaliação de Estudantes (Pisa) – é um exemplo a ser seguido pelos demais
países.
“Os piores aspectos (do modelo chinês) estão na ênfase exagerada
em avaliação, que torna todas as demais atividades de estudantes, professores,
pais e escolas em uma preparação para os testes. Consequentemente, a experiência
educacional dos alunos, dentro e fora da escola, está focada em poucos
assuntos. O bem-estar social, emocional e físico fica em segundo plano”,
critica Zhao, que conheceu o sistema educacional chinês como aluno e professor.
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