quinta-feira, 25 de abril de 2024

Até quando crimes da pandemia continuarão impunes?

 




Deisy Ventura, autora de um importante estudo que mostrou a ação do governo Bolsonaro na disseminação da covid, defende mais rapidez na responsabilização pela mortes e sofrimento. Para ela, é hora de ir muito além de esforços simbólicos. Para ler sua entrevista clique aqui


Renato Dagnino: Tecnociência solidária e plataformização da sociedade


Eduardo Colombari: Fuga de cérebros: por que o interesse por cursos de mestrado e doutorado está caindo no Brasil?


Bruno Resck: Uma greve legítima


Andrea DiP, Clarissa Levy, Ricardo Terto: Elon Musk está engajado com extrema direita, diz Estela Aranha, advogada e ativista de direitos digitais


Victor Almeida Gama - Direitas católicas no Brasil: um projeto de longa duração


Luís Nassif: Como o dinheiro sai do SUS para os cofres da Globo


Ana Gabriela Sales - Pastor do PCC fica milionário lavando dinheiro com igreja: o elo entre o crime organizado e a política no Brasil


Lúcio de Castro: Quem cortou a luz no dia do golpe?


Gaza: a IA está mudando a velocidade, a escala e os danos da guerra moderna





Israel depende de sistemas de tomada de decisão baseados em IA para identificar e atingir alvos em Gaza, apesar de uma taxa de imprecisão relatada de 10%. Para ler o texto de Lauren Gould, Linde Arentze e Marijn Hoijtink clique aqui

 

Maknoon Wani: A indústria de espionagem de Israel é uma ameaça global à democracia


Stefano Levi Della Torre: O massacre em Gaza e na Cisjordânia é terrorismo


Jonas Raskin: Columbia protesta agora e em 68


Michael Albert: Columbia, NYU, The New School. MIT, Tufts, Emerson. Berkeley, Chicago, Chapel Hill. Em todos os lugares


Bakhtiar Urusov - Israel e Irão: guerra total ou retaliação comedida?


As'ad Abukhalil: A paciência estratégica do Irão está a esgotar-se


Declan Hayes: Immanuel Kant vai para a guerra


David Kirichenko: A primeira guerra cibernética completa do mundo ocorre desde 2022


Valdir da Silva Bezerra: Decodificando as 'guerras perpétuas'


Abbas Hachemita - Mudando a Dinâmica Global do Poder: Desafios e Estratégias na Ascensão da China e da Rússia


Pedro M. R. Barbosa: A transformação nos sistemas de proteção social do Leste Asiático


Hans Kundnani: Não, o Brexit não fez do Reino Unido uma distopia de extrema direita


Joseph Grosso - Panic City: Nova York e o 'Doom Loop' 


Paolo Lambruschi - A inaceitável deportação. Plano Ruanda: perigoso precedente


Maha Hilal: Imperialismo Carcerário


Dmitry Orlov: Políticos à beira de um colapso nervoso


James Görgen: A imprescindível refundação da Internet


Clare Roth: Por que o mundo não consegue eliminar a malária


Ana Moura: "Fado Loucura"

 




Para assistir à interpretação de "Fado Loucura" na voz de Ana Moura clique no vídeo aqui

Navegando pelo cinema

 





"Aumenta que é Rock'n'Roll", filme sobre a "Maldita" Rádio Fluminense é divertido, romântico e musicalmente inveterado




Aumenta que é Rock’n’Roll” (Tomás Portella, 2024) chega para somar no groove das cinebiografias musicais brasileiras. Seu diferencial, no entanto, é que não acompanhamos a trajetória de uma grande banda ou estrela, mas a de um comunicador ou, o que define ainda melhor o filme, a de uma emissora de rádio. A “Maldita” é o apelido carinhoso da nova Rádio Fluminense, que começou a operar no dial FM, na 94.9 MHz, em março do badalado ano de 1982, exatamente no momento em que a música brasileira dava uma guinada em direção às guitarras – fossem elas mais soturnas, ácidas ou new wave. Luiz Antonio Mello (Johnny Massaro), jornalista convidado a assumir a direção da rádio ao lado do amigo Samuca (George Sauma), estava no olho desse furacão, e se juntou à uma penca de apaixonados por música para revolucionar a maneira como se ouvia rock no Brasil, gênero até então subaproveitado nas rádios de massa, que ora reverenciavam os clássicos da MPB, ora se limitavam aos chavões internacionais de sempre. Para ler o texto de Leandro Luz clique aqui








O fácil engate de Lisboa




Sobre “Amo-te Imenso” há pouco para dizer e ao mesmo tempo muito para falar; como nos vemos, como os outros nos veem e como desejamos ser vistos. Três formas de exposição que num género, que tão formado nos soa moribundo parece indicar, mas nada de relevante na qualidade do filme do brasileiro Hermano Moreira [primeira longa-metragem], nesse aspecto, escassamente ou nada o faz relevar das atitudes de “Lisboa para gringos”, tudo perfeitinho, tudo esplendoroso e “tapas” como tradição. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui








Ondas de simpatia a partir de Caymmi




Quatro documentários de longa metragem sobre Dorival Caymmi surgiram nos últimos 20 anos, sendo três de 2018 para cá. Cabe perguntar se há lugar para tanto. A resposta vai depender do que cada um privilegia. "Um Certo Dorival Caymmi" (Aluisio Didier, 2002) contou sua trajetória biográfica e musical. "Dorivando Saravá – O Preto que Virou Mar" (Henrique Dantas, 2020) abordou a espiritualidade e a negritude do compositor, além da sua relação atávica com o mar. Não vi "Dê Lembranças a Todos – Dorival Caymmi" (Fabio Di Fiore, Thiago Di Fiore). Já "Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos" (Daniela Broitman, 2019) sai em busca das histórias de família e amizades, bem como da gênese de algumas composições clássicas. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui

Reflexões sobre o tempo presente





David Harvey e o papel do revolucionário do século XXI 




David Harvey é um dos mais influentes teóricos marxistas do século XXI. Aos 88 anos e com mais de vinte livros publicados – entre eles a famosa avaliação do novo imperialismo, os importantes escritos sobre o neoliberalismo e os conhecidos comentários sobre a crítica da economia política de Marx –, ele desde cedo se mostrou sensível à importância de usar o espaço da internet como ferramenta de educação popular e democratização do saber, a exemplo de seu célebre curso sobre capital, traduzido para quarenta e cinco idiomas. Para ler o texto de Humberto Matos clique aqui








O desejo extraviado

Então, não existe relação sexual?, perguntaria Jacques Lacan, autor dessa frase, mas pensada como uma afirmação que gerou mil e uma interpretações. A resposta (uma possível) é dada pelo psicanalista italiano de linha junguiana Luigi Zoja, com um livro intitulado La pérdida del deseo (Fondo de Cultura Económica). Para ler a sua entrevista clique aqui







Sobre a miséria do nietzscheanismo de esquerda, ou a filosofia como ideologia irracionalista




Mesmo que realmente não houvesse fogo, apenas fumaça, na recepção fascista transatlântica de Friedrich Nietzsche antes de 1945, a história de sua recepção no pós-guerra pela “esquerda” ainda seria uma história que valeria a pena ser contada. Para ler o texto de Matthew Sharpe clique aqui


quarta-feira, 24 de abril de 2024

"Saudação a Walt Whitman" (Variante) - Fernando Pessoa


 


Saudação a Walt Whitman

 

 



Saúdo-te e chamo


A tomar parte em mim na saudação que te faço


Tudo quanto cantaste ou desejaste cantar.


Ervas, árvores, flores, a natureza dos campos...


Homens, lutas, tratados — a natureza das almas...


Os artifícios, que dão sabor ao que não é artifício


As coisas naturais que valem sem valor dado,


As profissões com que o homem se interessa por ter vontade


As grandes ambições, as grandes raivas, as pálpebras


Descidas sobre a inutilidade metafísica de viver...


Chamo a mim, para os levar até ti,


Como a mãe chama a criança para a sentir ser


A totalidade dispersa do que interessa ao mundo...


Ah, que nada me fique de fora das algibeiras


Quando vou procurar-te.


Que nada me esqueça, se te saúdo, que nada


Falte, nem o faltar esqueça,


Porque faltar é uma coisa — faltar.




Vá! Vá! Tudo! O natural e o humano!


Vá, o que parte! vá, o que fica! vá o que lembra e o que esquece!


Tu tens direito a ser saudado por tudo


E eu, porque o vejo,


Tenho o direito a encanar a voz em tudo saudar-te



 

Fernando Pessoa



Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do ventodo autor do blog clique aqui


Glenn Greenwald. Depois de espelhinhos, o Evangelho!




O Brasil tem Constituição própria, agradece os espelhinhos e prendas, mas declina do “Evangelho”, pois os fascistas continuam pecando. Para ler o texto de Armando Coelho Neto clique aqui









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