domingo, 8 de setembro de 2013

SÍRIA: A próxima guerra do Nobel da Paz


“Podemos atacar [a Síria] quando quisermos [grifo nosso]”, declarou unilateralmente neste sábado, 31/8, o vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2009 logo que chegou à Casa Branca, presidente Barack Obama ao anunciar mais uma “intervenção humanitária” dos justiceiros globais, em contraste absoluto com o que ele mesmo dissera em 2008 quando senador por Chicago, pouco antes do início da campanha presidencial que o levaria à Casa Branca: “Nenhum presidente deve ter o poder de iniciar um ataque, quando não existe ameaça direta contra os Estados Unidos”.
Os interesses norte-americanos na região mais rica em petróleo do planeta são, evidentemente, os mesmos de sempre, e a Síria possui suas peculiaridades no que diz respeito não apenas às questões econômicas dos EUA, mas também estratégicas: atacar um governo favorável à libertação da Palestina, além de aliado ao Irã, de maioria xiita, e das potências econômicas e militares da região, Rússia e China.
Uma vez derrubado o atual governo sírio, o próximo passo imperial seria invadir a República Islamita do Irã (que possui presidente e poder legislativo democraticamente eleitos a cada 4 anos) e derrubar do poder os aiatolás que nacionalizaram o petróleo com a revolução de 1979, e, assim, consolidar-se-iam os interesses geopolíticos imperialistas dos EUA no Oriente Médio estaria, sem nenhuma ameaça às práticas genocidas de Israel, nem ao mercado local, e nem muito menos às reservas petrolíferas regionais, grande motivo de obsessão dos governos de Washington desde o fim da II Guerra Mundial.
Para ler o texto completo de Eduardo Montesanti Goldoni clique aqui

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