O fazer política na era do ativismo virtual
Nos países que não garantem a pluralidade dos meios de comunicação, a expansão da internet é saudável, principalmente, para as jovens democracias, tal como a brasileira. Além disso, pode ser um instrumento incitativo ao exercício da cidadania. Entretanto, a internet não substitui a prática da política no cotidiano. Deve-se levar em conta que o "fazer política" na esfera da comunicação virtual tem seus limites! Ela é um meio e não uma finalidade.
As redes sociais e a internet são muitas vezes apresentadas como o futuro da comunicação política. Logicamente, deve-se reconhecer a Internet como uma ferramenta, assim que um catalisador para a mobilização, ou difusão de uma mensagem política. Porém, o trabalho de campo é também necessário, bem como os debates diretos, as reuniões para tomadas de posições faladas em público. A Internet é uma ferramenta de informação, um meio de comunicação que é necessária, mas não suficiente. Uma questão interessante para abrir um debate com os "internautas" seria: A comunicação política em linha teria por vocação de substituir a prática política no campo da ação?
Para ler o texto completo de Marilza de Melo Foucher clique aqui
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