Protestos, desejos e compreensão de si
Para muitas pessoas não é fácil entender as manifestações coletivas em nome de causas e direitos sociais que vêm acontecendo em âmbito global e que, recentemente, surpreendendo a muitos, surgiram também no Brasil. O desconhecimento a respeito da história social e política, bem como sobre o significado profundo das lutas, sublevações e insurreições mundiais e nacionais contribui para a perplexidade quanto à situação presente. Não se conhece o passado, não se entende o presente e, além de tudo, não é possível prever o futuro quanto a mudanças sociais concretas em termos de direitos, cidadania, reforma política ou direção de políticas públicas. Se por um lado o que pensamos do futuro pertence à especulação e à fantasia, por outro é o efeito direto do que não somos capazes de imaginar, daquilo que se dá em bases inconscientes, do que é da ordem imponderável do desejo. Que o desejo de um mundo melhor possa nos amparar é o novo sentimento que surge como um terceiro elemento no instante em que a alternativa estava entre o apático fim das utopias e a ideia de que todas as utopias já tinham sido realizadas.
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