A sociedade do espetáculo difuso e o devir negro-gay de Putin
1.
Bakhtin não se cansava de nos lembrar que o signo é ideológico. A ideologia, por sua vez, bem mais que uma falsa consciência, deve ser entendida afirmativamente: é a hierárquica história humana acumulada como monumento à barbárie, para dialogar também com Walter Benjamin.
2.
Uma ideologia é, pois, o próprio monumento, bárbaro porque foi construído à custa de indescritíveis genocídios, humilhações, escravidão, desprezo, indiferença, preconceitos, guerras, arrogância, presunção, mentiras. O monumento é o fetiche que abstrai, em seu engenho e arte, as relações de opressão entre humanos. Nenhuma civilização baseada na opressão (de classe, de gênero, étnica, simbólica, etária) existiria sem o que é possível chamar de forças de trabalho assassinadas no monumento.
Para ler o texto completo de Luís Eustáquio Soares clique aqui
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