‘MANHATTAN CONNECTION’: Jornalismo colonizado
Afirmar que a mídia hegemônica brasileira (o oligopólio formado pelas famílias Marinho, Frias, Civita e Saad) é submissa aos interesses imperialistas dos Estados Unidos é um truísmo. Em outros termos, utilizando uma clássica expressão popular, é “chover no molhado”. Há décadas, as grandes emissoras de televisão e os principais jornais e revistas de circulação nacional têm se dedicado a propagar a ideologia estadunidense em nosso país.
Sendo assim, estereótipos como o “muçulmano terrorista e fanático religioso”, o “ditador cubano” e o “caudilho sul-americano” são exaustivamente repetidos como mantras pelos meios de comunicação; e, por outro lado, as atrocidades de regimes aliados à Washington (Arábia Saudita, Israel, Bahrein e Colômbia, por exemplo) são estrategicamente negligenciadas, ou, na melhor das hipóteses, abordadas superficialmente.Entretanto, quando a imprensa internacional divulgou que o Brasil foi alvo de espionagens do governo estadunidense, muitos acreditaram que a grande mídia brasileira, enfim, se levantaria contra os abusos da Casa Branca. Ledo engano. Pelo menos não foi essa a postura apresentada pelo Manhattan Connection, da Globo News. Em sua edição de domingo (8/9), o programa demonstrou até que ponto vai a subserviência de alguns jornalistas brasileiros em relação à grande potência econômica do planeta.
Para ler o texto completo de Francisco Fernandes Ladeira clique aqui
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