sexta-feira, 6 de setembro de 2013

As "arautas da branquitude" e o racismo nosso de cada dia

Não sei se o leitor percebeu, mas é o segundo ano consecutivo em que uma repórter vira notícia sendo acusada de preconceito. Em 2012, a jornalista Mirella Cunha, na época repórter da TV Bandeirantes, virou notícia em todo país após entrevistar, em tom de chacota, um rapaz de 18 anos acusado de estupro. O “acusado” (e mais tarde ficou provado que ele não era o estuprador) era negro e a jornalista o constrangeu reiteradas vezes por ele não saber diferenciar um exame de corpo de delito de um de próstata. Alguns meses depois, o Ministério Público Federal da Bahia abriu procedimento e a está processando (junto com a emissora, espero!) por uma lista de crimes que vão do abuso de autoridade até ofensa ao direito da personalidade.
Agora, a bola da vez é a jornalista Micheline Borges (do Rio Grande do Norte), que causou frisson nas redes sociais ao declarar, em um post no Facebook, que as médicas cubanas têm cara de “empregadas domésticas”. Sua primeira reação, ao perceber que o seu furo não era o “de reportagem”, foi desativar seu perfil na rede. O leitor deve estar se perguntando: o que as duas repórteres têm em comum, além de serem louras? Aparentemente, nada. Mas, penso que elas podem ser classificadas como “arautas da branquitude” e, quem sabe, não estão prestando um grande serviço a todos nós?
Para ler o texto  completo de Rosiane Rodrigues clique aqui
Para ler o texto "Um ponto final nessa história de racismo" de Hellen Cristhyan clique aqui
 



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