Navegando pelo cinema
Denis Villeneuve faz o impossível e repete um milagre em "Duna: Parte II"
Ainda que não pareça em um primeiro momento, poucos seriam capazes de negar a magnitude do que o diretor Denis Villeneuve conseguiu alcançar em “Duna” (2021). As limitações impostas pela pandemia acabaram restringindo a experiência originalmente planejada, uma vez que as tomadas épicas e a cinematografia grandiosa do longa não escondiam seu objetivo inicial de ser projetado e assistido nas maiores telas possíveis, com o melhor sistema de som disponível. Mesmo assim, contra todas as expectativas, a adaptação do clássico de 1965 de Frank Herbert conseguiu não apenas escapar do estigma lançado sobre a subestimada e infame primeira transposição da história para o cinema (realizada por David Lynch, em 1984), como fez o improvável ao, centrando foco apenas na primeira parte da jornada de Paul Atreides (Timothée Chalamet), criar uma identidade visual imersiva e instigante, capaz de cativar mesmo aqueles pouco ou nada familiarizados com o material original. A ótima receptividade encontrada na crítica especializada, porém, carregava um mau presságio, ou uma espécie de receio: após uma excelente primeira investida, Villeneuve seria capaz de dar seguimento à fábula de intrigas políticas e alegorias intrincadas disfarçadas de ficção científica que envolvem a obra de Herbert? Seria a segunda parte desta história capaz de fazer jus à maestria exibida a princípio? Para ler o texto de Davi Caro clique aqui
"Pai patrão"
Para ler as considerações de Mariarosaria Fabris sobre o filme "Pai patrão"dos irmãos Taviani, dedicadas à memória de Vittorio (falecido em 2018) e Paolo, que nos deixou no último dia de fevereiro deste ano clique aqui
"Ferrari"
Em 1957, Enzo Ferrari está sofrendo o luto pela morte do seu filho, um casamento em crise e as preparações de uma corrida que vai mudar o destino da sua empresa. Para ler o texto de Fabiana Lima clique aqui
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