Navegando pelo cinema
Os demônios do lar
Uma família feliz é um título irônico: por trás de um casal e filhos “de comercial de margarina”, fervilham ciúme, ressentimento e loucura. Entre reviravoltas, obra levanta uma questão: quando uma história sobre a crueldade passa a ser, ela mesma, cruel? Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui
Doze anos de desterro
Personagem trágico da história brasileira, João Goulart já teve sua vida retratada no clássico "Jango", de Silvio Tendler, e sua morte dissecada até onde possível no investigativo "Dossiê Jango", de Paulo Henrique Fontenelle. Agora nos chega um filme dedicado aos 12 anos que ele passou no exílio após o golpe de 1964. O diretor de "Jango no Exílio", Pedro Isaías Lucas – detentor de um pós-doutorado sobre cinema e exílio – se livra da vida brasileira de Goulart com uma sequência de materiais de arquivo logo no início, para então concentrar-se no período vivido no Uruguai e na Argentina. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
"Ferrari": na boca de uma gárgula
É importante começar pelo fim. "Ferrari" (2023) não marca um ponto de retorno de Michael Mann (depois de oito anos sem fazer cinema) à obra a que nos habituou. Dá-se por terminada a era azul do auteur, dos planos oceânicos que fundem e agarram estes homens (heróis?) másculos e melancólicos à paisagem (humanidade), aprisionados pelos seus próprios desejos e as memórias de um passado ofuscante. Para ler o texto de Susana Bessa clique aqui
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