quarta-feira, 23 de março de 2022

Paolo Virno: "O impotente, além de desesperado, é alguém ocupado"

 





Como se olhasse a enxurrada de situações que se acumulam em qualquer cidade do mundo em um dia e pudesse relatá-las a partir de uma estrutura puramente filosófica, Paolo Virno escreve para traduzir o principal drama contemporâneo em termos teóricos. Sua palavra no livro "Sobre la impotencia. La vida en la era de su parálisis frenética" (Tinta Limón) analisa essa força de trabalho que se perde ou que encontra sua realização de forma intermitente, como se fosse um novo esconderijo onde habita o sujeito político desta época. Para ler o texto de Paolo Virno clique aqui






James Davies: "Precisamos desmedicalizar o sofrimento"




Por que medicamos as pessoas que sofrem e não nos aprofundamos nas causas dessa infelicidade? O professor de antropologia social e psicoterapia da Universidade de Roehampton (Reino Unido), James Davies, crítico das “intervenções materialistas e lucrativas geradas pelo sistema” para enfrentar o mal-estar que o próprio modo de viver nos causa, questiona em seu último livro, "Sedados. Cómo el capitalismo moderno creó la crisis de salud mental" (Capitán Swing Libros), o fato de que os diagnósticos de doenças mentais aumentaram em número e gravidade, apesar do aumento da prescrição de psicotrópicos. “Nos países onde a prescrição de antidepressivos dobrou, as declarações de incapacidade por motivos de saúde mental também dobraram ao mesmo tempo”, explica. Para ler sua entrevista clique aqui









Um suplemento, não um substituto. A emoção e o perigo do Metaverso





A relevância duradoura da República de Platão sugere que, por mais novo que o próprio Metaverso possa ser, as preocupações que ele levanta não são novas. Essas preocupações podem ser resumidas em algumas perguntas básicas: O que é imaginação e o que é verdade? Por que buscar uma verdade indescritível além das aparências se as próprias aparências são mais agradáveis? Essas perguntas parecem acadêmicas até você perceber como é fácil passar a vida vivendo nas aparências. Você pode viver dentro de seus conceitos. Você pode viver protegido pela riqueza. Você pode viver separado dos outros. Você pode acreditar no seu próprio currículo. TVs, smartphones e mídias sociais podem piorar a tentação de habitar nas aparências, e o mesmo poderia acontecer com o Metaverso”, escreve Santiago Ramos, escritor e professor de Filosofia na Rockhurst University, Kansas City, EUA. Para ler seu texto clique aqui


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