Manifesto 8 de março 2021 da União de Mulheres Alternativa e Resposta
Foi há muitos anos que milhares de trabalhadoras se levantaram com a força das suas reivindicações: 8 horas de trabalho, condições de trabalho dignas, igualdade salarial. O percurso tem sido longo, com avanços e recuos, períodos de maior visibilidade dos feminismos na sua pluralidade e silêncios ainda não quebrados. De facto, nas palavras da filósofa e ativista Angela Davis, “a liberdade é uma luta constante”, assim como para a Simone de Beauvoir, ela é “(…) a nossa própria substância”, pelo que não devemos aceitar qualquer sujeição. E, como afirmou a feminista negra e lésbica Audre Lorde: “Eu não sou livre, enquanto alguma mulher não o for”. Neste 8 de março, não podemos deixar ninguém para trás com as suas reivindicações que são múltiplas, porque são múltiplas as discriminações que ainda recaem sobre as mulheres. Como afirma Maria Gil, ativista feminista de etnia cigana: “Ainda há muitas vozes por ouvir”. O sistema em que vivemos, patriarcal e de capitalismo selvagem, destrói o planeta, exacerba o racismo, a homofobia, a transfobia, promove a violência, invisibiliza e agride quem é diferente, quem sofre com a falta de uma vida autónoma na deficiência, quem quer viver de acordo com a sua identidade e expressão sexual, quem vem de outros países a fugir à fome e à guerra, e faz das mulheres as suas principais vítimas. Para ler o conteúdo integral do Manifesto clique aqui
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