A memória ensina ou ensina-se a memória?
Nunca tivemos acesso a tantos arquivos e documentos como hoje,
usando simplesmente um teclado. É desnecessário ir à procura do passado: se
quisermos, o passado, nas suas multíplices dobras, está - ainda que no
simulacro digital - ao nosso alcance. Está à nossa frente. No entanto, o
paradoxo é evidente, pois a facilidade de acesso corresponde não a uma
potencialização, mas a uma deterioração da nossa capacidade de reter e entender
o passado aproximando-nos dele e de construirmos uma memória menos precária;
uma memória que ultrapasse as barreiras das recordações individuais ou das
sombras de imagens projetadas nas telas que não remetem para nenhum
conhecimento. Para ler o texto de Roberto Vecchi clique aqui
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