Edgar Morin: "Pensar a vida, pensando em nossas vidas"
Theodor Adorno afirmou certa vez que não era possível fazer poesia depois de Auschwitz. Em Sombras sobre o rio Hudson (Companhia das Letras), um personagem de Bashevis Singer afirma que não é possível sustentar a existência de Deus depois de Auschwitz. Na obra de Hannah Arendt, encontramos várias vezes a sugestão de que a fabricação da destruição sistemática dos homens tornou impossível pensar a política depois de Auschwitz. O livro O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, mostra que Auschwitz, ao invés de demonstrar a impossibilidade da filosofia, da poesia ou da política, abriu uma nova possibilidade de pensar cada uma dessas dimensões, que seria pensá-las no limite, no limite entre a vida e a morte, o humano e o não humano, a dignidade e a não dignidade, a política e a fabricação. Para ler o texto de Leonardo Avritzer clique aqui
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