quinta-feira, 4 de março de 2021

Alexsandra Moreira de Castro, Thelma Yanagisawa Shimomura & José de Sousa Miguel Lopes - "As fronteiras e o Lobato: um exercício de ética" & "O fim do capitalismo e os direitos humanos decolonial diante da Covid-19"

 




Alexsandra Moreira de Castro & José de Sousa Miguel Lopes - "As fronteiras e o Lobato: um exercício de ética" 



Este texto, fruto de reflexões oriundas com a disciplina “Fronteiras do pensamento”, do Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado em Educação, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais, procura colocar em diálogo a Educação com algumas considerações de vários autores, dos muitos ramos do conhecimento. Esse diálogo se faz mediado por ensinamentos presentes em o Sítio do Picapau Amarelo, obra prima de Monteiro Lobato. Assim, o próprio Sítio, Dona Benta, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Narizinho, Emília, Pedrinho, Visconde de Sabugosa, Cuca e Saci Pererê entram em cena para que as considerações sobre relações de poder, democracia, decolonialidade, igualdade de direitos, respeito, necessidade de mudança para um mundo melhor, racionalidade e vergonha, ciência do humano e da humana e o bem e o mal possam ser acolhidas e debatidas na formação docente. Por fim, a Ética também é convidada para esse colóquio, a fim de que seja aberta a possibilidade do ensino de melhores condutas, para que crianças, adolescentes e adultos/as possam melhor viver no Planeta Terra, em bases de fraternidade, solidariedade e respeito mútuo. Para ler o texto de Alexsandra Moreira de Castro & José de Sousa Miguel Lopes clique aqui





Thelma Yanagisawa Shimomura & José de Sousa Miguel Lopes: "O fim do capitalismo e os direitos humanos decolonial diante da Covid-19" 



Este artigo partirá da reflexão de Wallerstein sobre o término do capitalismo e a constatação que vivemos em um período de transição onde a principal questão não se limita a prever se o capitalismo sobreviverá ou não, mas, sim, o que irá sucedê-lo. A pandemia de Covid-19 explicitou as mazelas causadas pelo sistema capitalista e a incerteza sobre o futuro. Um mundo melhor poderia ser construído através de lutas coletivas e escolhas éticas individuais (mais igualitário e democrático) ou pior (mais polarizado e explorador)? Neste contexto, qual seria o papel dos Direitos Humanos? Este artigo buscou compreender o papel dos direitos humanos decolonial no contexto de fim do capitalismo e da pandemia do novo coronavírus. Como marco teórico foi abordada a teoria decolonial e os conceitos de sistema-mundo de Wallerstein (2011), necropolítica e classe trabalhadora subalterna de Mbembe (2014, 2016), epistemologias do Sul e linha abissal de Santos (2009, 2019), direitos humanos decolonial nas perspectivas de Santos e Martins (2019) e Maldonado-Torres (2019). Pela perspectiva do pensamento decolonial, percebe-se uma limitação ontológica dos direitos humanos que poderia ser superada ante uma nova interpretação do conceito de dignidade humana. A pandemia de COVID-19 expôs a necessidade de atualizar o que seria uma vida digna e dar visibilidade à classe subalterna, tanto a nova quanto a antiga, em sua interseccionalidade. Pois, as minorias foram e são afetadas de formas diferentes em função do gênero, etnia, idade, saúde e posição social e econômica, tendo maior risco de doença e morte as populações que acumulam categorias de discriminação. Assim, a importância dos direitos humanos decolonial se dá por ampliar o entendimento sobre a dignidade da pessoa humana ao mesmo tempo que identifica as injustiças sociais, relacionando-as ao contexto do passado e remetendo-as à responsabilização das escolhas dos indivíduos e dos Estados. Para ler o texto de Thelma Yanagisawa Shimomura & José de Sousa Miguel Lopes clique aqui


0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP