VIDA DE PROFESSOR: Uma carreira promissória
Em seu livro Conversas com um professor de literatura (Rocco, 2013), Gustavo Bernardo (UERJ) explica que um dos motivos para os baixos salários docentes é uma visão negativa, compartilhada por muitos, com relação à profissão (“coitado, ele é professor”), embora todos concordemos sobre a importância da educação.
O professor é visto como menos capacitado do que outros profissionais “porque se conforma em não produzir conhecimento para apenas reproduzi-lo”, escreve Gustavo. A sociedade deseja educação de qualidade, no entanto, considera (implicitamente) que os professores já recebem a remuneração adequada, ou, pelo menos, o equivalente à de outros subempregados. É por isso que as greves dos professores incomodam, mas não comovem a população. Greve é notícia lateral na imprensa, com maior ênfase apenas se houver manifestação nas ruas e pancadaria.
Sem dúvida, houve e sempre haverá, na cabeça de cada um de nós, aqueles poucos professores especiais, idealizados, formadores, e não apenas “aulistas” que exigem decoreba. Os heróis se destacam de um grupo maior, marcado pela rotina e abnegação. Os heróis brilham na mídia vez por outra, romanticamente apresentados, referências eternas do que é ser um verdadeiro educador. Professores heróis não reivindicam melhorias salariais...
Para ler o texto completo de Gabriel Perissé clique aqui
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