segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Blue Jasmine, de Woody Allen: Realidade é comer pizza vendo TV

Desta vez Woody Allen diz que não há saída da realidade (e do sentimento da culpa) – a não ser na loucura. Ou ele quer dizer que a loucura é a realidade? “As pessoas aguentam muitos traumas; até que um dia vão para as ruas gritar e falar sozinhas”, diz Janete, nome real de Jasmine, a Blue Jasmine, genial personagem do mais recente filme de Woody Allen, de 76 anos, um dos melhores trabalhos que o americano vindo do Brooklin fez na sua carreira de mais de quarenta filmes. E o mais surpreendente.
Em Blue Jasmine Allen dá um show de argúcia, inteligência, graça e crítica social. A inglesa Cate Blanchett, (Oscar de melhor atriz em 2005) nos brinda com outra exibição colocando-se em definitivo como uma das grandes intérpretes da sua geração.
Depois de anos filmando pequenas comédias da vida, alguns filmes quase medíocres, histórias saídas da sua prodigiosa imaginação, e aceitando convites e financiamentos de várias prefeituras de cidades notórias como Barcelona, Paris e Roma (Londres, onde fez o seu magistral Match Point, é exceção) Allen não conseguia levantar fundos para continuar trabalhando nos Estados Unidos. E aí está: ele volta à grande forma de mestre do cinema e da arte de pensar a sua época, na cidade de São Francisco.
Para ler o texto completo deLéa Maria Aarão Reis clique aqui



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