"TABU": um filme de Miguel Gomes
Ao cineasta português Miguel Gomes não falta ousadia para dar à sua terceira longa-metragem o título de um dos monumentos do cinema mudo. Mas a sua ousadia compreende-se quando se vêem simultaneamente a pertinência deste empréstimo e a qualidade do resultado. A sua pertinência consiste em trazer Murnau para nos falar hoje da perda em termos de cinema. Se o seu filme mergulha na nostalgia, não é seguramente para lamentar a colónia nem sequer para evocar a frustração amorosa, mas porque ligar as duas lhe permite falar da ambivalência das imagens. O resultado é magnífico porque esta experiência a preto e branco, tão desestabilizadora como envolvente, redesenha a nossa relação com o imaginário tanto da colónia como da relação amorosa.
Para ler o texto completo de Olivier Barlet clique aqui
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